Ode estás,
Procuro-te dia e noite,
Coloquei anúncio na TV
Na Rádio
Nos jornais
Colei revistas nas praças públicas
E corredores desta metrópole
Nem por isso te achei
Onde te escondeste?
Onde!?
A chuva de saudades caiu sobre mim,
Logo estou enfermo de amor
O que farei, eu na minha angústia,
Sem o seu olhar e sem a sua doce voz
O que farei, eu aqui?
Quando chegares a tua casa
No teu quarto
Na tua janela,
Na calada da noite,
Farei para ti uma grande tocata,
Os quatro cantos da terra ouvirão
E verão este dia cheio de solenidade
No seu espanto dirão:
Que declaração de amor!
Que confissão patológica!
Na minha música,
Direi,
Estou a enlouquecer de paixão,
Desça o quanto possível,
Estou a perecer de saudades,
Quero o teu amor,
Quero me matar dele
Quero te beijar...
... Endoideço sem limites...
Desça, ó minha deusa...
Quero é me embriagar do perfume da sua beleza,
Mas enquanto não vens,
Me afogo nas ondas da solidão!
Jazerei eu nas cinzas de dores!?...
Mas no refrão, melodizarei
Enquanto a luz do dia não chega
Torture os meus lábios com guerra de teus beijos
Começa com a batalha enquanto podes,
Eu me entregarei embriagado... com o teu faro de paz
No teu leito acabará... tudo cantará amor!... «KILON, O PROFETA»