Chegou o tempo
O tempo da verdade
Não dos vencedores,
Porque razão falar deles?...
O tempo de correr, correr, correr, chegou
Chegou e está escrito nas páginas
Cansadas dos meus olhos,
O tempo de correr de verdade chegou em abundância!
Correr ao longo dos escombros da vaidade
Assim o medo, a dor e os seus descendentes,
Serão coisas passadas!... Deles nada restará!
Chegou o tempo
O tempo de conter os aiwes,
Os meus amigos deixarão de correr
Correr pelo deserto da vida
Gemendo como gente fraca,
Se esquecerão do seu antropófago pranto
Neste dia o país das ideias será restaurado
Os homens serão livres como vento,
Eu serei eu, o homem da liberdade altruística,
O homem das palavras soltas como uma coisa!
Que saudades daquele dia
Dias de cânticos e louvores,
Porque razão perder do nada este dia?
Não! Não perderei...
Chegou o tempo
Não da mentira,
De ruir a dor e aquilo que não sei!
Chegou o seu tempo ó ai,
Ninguém enxugará a sua lágrima de mofa!...
Serás jogado nas ruas, como lixo serás pisado...
Até a sua maldade passará como vento... «KILON, O PROFETA»