Ah! O dilúvio de saudades não me levou,
Caminhei no deserto do amor,
Dia e noite, faminto de ti
Como se abundou em mim,
Ó minha doce amada!
Nos meus poucos dias te busco,
Mas não te acho,
A dor de solidão em mim floresce
Floresce como as ervas tristes do campo
Como me acamo de patologias
Patologias que queimam a minha alma
Na estação do olhar do seu coração
Quem sou eu?
Uma flor alegre na primavera
Ou uma cachoeira refrescante no inferno de verão!?
Mas quem sou eu?
Um lírio amarelado de tristeza no Outono!
Ou um abraço longo no silêncio de Inverno
Afinal quem sou eu? Eu de verdade!...
Nos meus sonhos, a sua beleza nascendo
Como uma estrela no paraíso
Resplandece como uma deusa celeste!
A minha alma vagueia vagabundamente
Nos céus de esperanças vazias,
E vê tudo a passar como vento... «KILON, O PROFETA»