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A CIDADE DO NADA
A CIDADE DO NADA

 

 

 

Crianças e jovens com dias assombrados

Adultos e velhos com horizontes negros,

Todos cantam alegremente no vazio

Eles, ah! Vivem do na dia e noite

Mas ninguém faz questão do nada

As crianças já não cantam melodicamente

Gritam!

As mulheres perderam os seus sorrisos,

Choram!

Os seus clamores sufocam a alma do Criador

Os homens do nada vivem o seu Outono

De amor nada remanesceu,

Nem suas lembranças fumegantes!

Hoje, o seu cadáver jaz no silêncio

Com o medo de avivar o passado!!!...

 

Cultivarei um poema vadio

No silêncio, com perfume de liberdade!

Cantarei para o meu querido eu...

Na esquina daquela praça calada,

Cantarei no ritmo dos sons

Do órgão e do batuque...

Não casquem as palmas, por favor,

Nem assobiem!...

 

Porque entoarei a meu própria cântico,

E ouvirei na minha própria voz,

Que piada!  

Cantarei, cantarei no silencio vazio,

Que audácia!

Cantarei abundantemente pela primavera,

Que altruísmo!

Na minha alegria vazia,

Habitarei com os pássaros e as flores,

Que prazer!

 

Na corrente tempestuosa da liberdade,

Apregoarei a minha voz,

Rendendo homenagem a minha gente,

Gente do nada, gente dos aiwes!

Do nada verá o resplendor da minha paz

Acorrentada com as correntes do silêncio,

Que jardim infernal!!!... «KILON, O PROFETA»